En algunas ocasiones las existencias pueden estar erróneas o no se lo podremos conseguir en el plazo señalado. Confiamos en su comprensión y le agradecemos la confianza depositada. Esperamos no defraudarle.
A máscara pertence ao domínio de quem vem ao palco agradecer três vezes e corre perigo demasiado tempo para encontrar a essência.
Atrás da coluna a máscara conclama os sátiros da república, a procissão sacerdotal, as linhas de angústia do real, os bárbaros que estão no meio de nós.
No proscénio, alguém usa a máscara sob a fantasia de coração arrebatado e credores à porta, enquanto a acção decorre alheia à sedição e o homem de joelhos suplica.
À luz contemporânea a máscara vai de taberna em taberna à espera que o absinto volte de novo ao encanto e às ramificações esplendorosas do quotidiano.
A máscara do algoz será mais requisitada depois do curso unívoco dos nossos predadores, e em chapas metálicas de alumínio reverterá em favor da eternidade.
Esta máscara simples e surpreendente é o litígio, os sete pecados capitais; em cada incandescência a pantomina condena-nos à excrescência.
Esta será a máscara de Keats, ou mesmo de Pessoa. Os poetas são da ciência obscura o vaticínio, haja ainda alguma estrela para ver sob o céu sem estrelas que nos coube.
Também a máscara do rigor se apresenta neste constrangimento; o corpo escava a escarpa e o ruído de fundo é o demónio a marcar território.
Raiz e precipício é a máscara da morte quando corre o vinho pelas gargantas para contagiar quem vê e aplaude, os dois dias da vida, os três do carnaval.
Observe-se esta máscara quase derradeira que passa nos bastidores e não entra em cena. Morto de fome o povo vem atrás e acena à prosperidade infinita da cidade.
Em literatura a máscara ou a cabeça induz à clonagem e à queimadura. Sob o cérebro o olhar é mais severo e a máscara prolixa, sempre irreversível.
A soletrar um verso, não obstante os centros comerciais e os bancos ingleses, vem a máscara de novo à cena dizer que a vergonha engendra mais vergonha.
A máscara expectante, a máscara do drama. Quando voltarmos a casa o filme a cores enfada, tornámo-nos gente impaciente a afivelar a máscara do sortilégio ausente.
A máscara da tragédia vem ao poema corroborar a faca, a liga, o sindicato. Não é nunca a máscara mais que ornato, acontece tantas vezes no nosso assassinato.
A máscara interior, o seu diálogo perdido entre o onanismo e a festividade: tantas vezes vai o cântaro à fonte que chove dentro de casa.
A máscara dos iníquos, a máscara dos equídeos. De vazio em vazio passamos brandamente e só o actor sabe como a cicatriz reluz e só a actriz sabe como cicatriza a luz.
A máscara do amor: a secreta paisagem que nos traz aqui em busca da nossa própria máscara. Adeus penumbra e imensidão de lágrimas, cabe ao poeta a máscara da ternura.
Este sitio web sólo utiliza cookies propias. Puedes configurar la utilización de cookies u obtener más información aquí
Más información sobre el uso de "cookies" y sus opciones de privacidad
Este sitio web utiliza cookies propias que se detallan a continuación en el panel de configuración.
A través del mismo, puede aceptar o rechazar de forma diferenciada el uso de cookies, que están clasificadas en función del servicio. En cada uno de ellos encontrará información adicional sobre sus cookies. Puede encontrar más información en la Política de cookies.
Estrictamente necesarias (técnicas):
Se usan para actividades que son estrictamente necesarias para gestionar o prestar el servicio que usted nos ha solicitado y, por tanto, no exigen su consentimiento.